quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

MEC disponibiliza coleção de livros sobre educadores

 

O Ministério da Educação disponibilizou versões digitais dos 61 livros da "Coleção Educadores". Os trabalhos podem ser acessados a partir do site Domínio Público.
Um aspecto interessante da coleção é o sentido ampliado do conceito de "educador", contemplando desde autores tradicionais de linhas teóricas da Educação, como Piaget, Paulo Freire, Vygotsky (ao centro, na caricatura acima), Freinèt (à direita), até pensadores sociais (Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, entre outros) e indivíduos com atuação pioneira no uso da comunicação em processos educativos, como o cineasta Humberto Mauro (à esquerda, no desenho) e Roquette-Pinto.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/

sábado, 26 de janeiro de 2013

Como preparar seu filho para o Ensino Fundamental 1



Quando as crianças deixam a educação infantil e ingressam no Ensino Fundamental 1 é inevitável pensar: "meu filho já não é mais um bebê". E é natural que nesse momento apareçam também algumas dúvidas sobre como ele se sairá nesse novo momento de sua vida de estudante. De fato, a entrada no primeiro ano traz uma série de mudanças na rotina escolar. As brincadeiras ainda terão seu espaço, mas seu tempo será diminuído enquanto a hora de estudar ganhará mais importância. Na mochila, a boneca ou o carrinho ainda poderão entrar em alguns dias, mas dividirão espaço com livros e cadernos. As responsabilidades, aos poucos, também vão crescer: haverá mais lição de casa, provas e notas. Todas essas mudanças, porém, não devem ser encaradas como um problema. Elas fazem parte da evolução natural e saudável da vida da criança. Clique aqui para ler mais!!


sábado, 12 de janeiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

12 dicas de literatura afro-brasileira e africana


Literaturas que valorizam a diversidade étnica e cultural afro-brasileira e africana são uma ótima alternativa para abordar os conteúdos exigidos pela lei 10.639, que obriga o ensino da “História e Cultura afro-brasileira e africana” nas escolas de Ensino Fundamental e Médio das redes pública e privada de todo Brasil. Veja 12 dicas de livros recomendados para pais, filhos e professores sobre o tema.

Potiguares são medalhistas de ouro na Olimpíada de Língua Portuguesa


O Rio Grande do Norte foi para a final da Olimpíada de Língua Portuguesa nas quatro categorias do concurso e venceu em 'artigo de opinião' e 'poema'.
O poema vencedor é de autoria de Henrique Douglas de Oliveira, de 12 anos, natural de José da Penha. Aluno da Escola Municipal Ariamiro Germano da Silva, ele contou em verso a vida do pai vaqueiro e como a chuva é bem recebida por quem vive no sertão. O poema 'Ôde Casa?!' fala do lugar onde Douglas cresceu. A missão dele era passar para as rimas o cheiro, a cor, os detalhes da zona rural onde nasceu, a 400 km da capital.
Outro orgulho é a natalense Taiana Cardoso, de 17 anos, aluna da Escola Estadual José Fernandes Machado, que fica na capital. Ela venceu na categoria 'artigo de opinião' com o texto 'Natal: Noiva do Sol, Amante da prostituição'. Com um tema polêmico, a estudante usou o apelido de Natal, 'noiva do sol', para contrapor com outra realidade da capital: o turismo sexual.

Fonte:
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2012/12/medalhistas-de-ouro-na-olimpiada-de-lingua-portuguesa-chegam-natal.html 

'NATAL: NOIVA DO SOL, AMANTE DA PROSTITUIÇÃO.'



A natalense Taiana Cardoso, de 17 anos, aluna da Escola Estadual José Fernandes Machado venceu na categoria 'artigo de opinião' com o texto 'Natal: Noiva do Sol, Amante da prostituição'. Com um tema polêmico, a estudante usou o apelido de Natal, 'noiva do sol', para contrapor com outra realidade da capital: o turismo sexual.


“Eu escolhi esse tema porque moro em Capim Macio, na zona Sul de Natal, e vejo a cada esquina a prostituição. E em Ponta Negra, onde estudo, tem ainda mais. É lá onde se concentram os hotéis e os turistas. Em Ponta Negra estão os principais catões postais de Natal: O Morro do Careca e o turismo sexual. Isso precisa acabar”, defendeu Taiana.
 
Natal: Noiva do Sol, Amante da Prostituição

É evidente o motivo pelo qual a cidade do Natal, é conhecida como Noiva do Sol. Tudo se deve às belas praias aqui existentes, ao céu quase sempre ensolarado, ao clima quente e convidativo. O inimaginável, no entanto, é o que se esconde à noite nessas mesmas praias: o turismo sexual, que dá a cidade a alcunha de Amante da Prostituição.
Nas praias, às sombras dos coqueiros, há mulheres e até garotas - pasmem - à espera de que os turistas, principalmente os estrangeiros, venham procurá-las. Uma realidade vergonhosa não somente para os habitantes daqui, como eu, mas para todos os brasileiros. Sendo assim, é coerente questionar: por que a indústria do turismo sexual tem um crescimento exponencial que desafia toda sorte de organizações, bem como o poder público?
O prostiturismo é, muitas vezes, estimulado pela nata natalense: donos de hotéis, de agências de turismo, de empresas de táxi, todos lucram com a prática, chegando até a anunciá-la mundo afora. Por mais inacreditável que pareça, os cartões-postais da cidade, agora, vão além do Morro do Careca e, à proporção que a publicidade aumenta, crescem também as sórdidas estatísticas, segundo uma pesquisa da UNICEF: a exploração sexual está presente em 930 centros urbanos brasileiros dos quais 436 são cidades nordestinas, sendo Natal a líder, paraíso do sexo fácil.
É muito comum ouvirmos comentários de que a culpa da prostituição é das próprias mulheres submetidas a essa vida. No entanto, dificilmente é citada a maior causa, provavelmente, de muitas se iniciarem nessa profissão: a sobrevivência. Uma pesquisa realizada pelo setor de Ciências Humanas da UFRN constatou que as mais movimentadas zonas de prazer, dentre as 29 já conhecidas pela polícia civil no município, são a Rua do Salsa e a Av. Roberto Freire, ambas situadas em um dos bairros mais nobres da cidade, onde boa parte dos turistas se hospeda.
André Petry, renomado jornalista, em artigo para a revista Veja, defende a regulamentação da prestação de serviços sexuais como profissão efetiva, dizendo ser essa a única maneira de retirar as prostitutas da míngua. Em minha opinião, essa não é a solução mais viável, pois não basta dar condições de trabalho a quem usa a prostituição como meio de sobrevivência. O que deveria ser defendido era a abolição desse tipo de serviço, posto que é visto pela maioria como algo degradante e que fere a dignidade de quem o pratica.
Vale ressaltar, também, que tal prática se associa concomitantemente à violência, ao uso de drogas, o que é confirmado pelos dados da pesquisa da ASPRORN (Associação dos e das Profissionais do Sexo e Congêneres do Rio Grande do Norte). Segundo ela, mais da metade das prostitutas utilizam algum tipo de psicoativo, entre os quais estão o álcool, o crack e a cocaína. Além disso, essa mesma parcela já sofreu ou infligiu algum tipo de violência. Um dado arbitrário à ética.
Infelizmente, frente a essas circunstâncias, está o descaso de parte da sociedade natalense e do poder público para com a problemática. Penso que esse desinteresse se dá devido à relação direta que a cidade do Natal tem com a indústria do turismo sexual. E, em razão do turismo ser a principal atividade econômica da capital, o raciocínio é simples: garotas de programa atraem visitantes que, por sua vez, injetam dinheiro na economia.
A prostituição é um problema de ordem social e coletiva e, nesse contexto, é preciso a formação de uma aliança entre os cidadãos potiguares e as instituições públicas responsáveis no intuito de que sejam elaboradas medidas que evitem a entrada de novas mulheres e jovens nesse mercado ilícito, tais como a fundação de mais escolas técnicas, no ímpeto de profissionalizá-las.
Outra medida a ser tomada seria a fiscalização do prostiturismo pela polícia, além da intensificação do cumprimento das leis que combatem a questão. Sendo assim, unidos - Estado e sociedade - possivelmente, poderemos evitar a consolidação do título de "Amante da Prostituição" e invalidar o dito do grande mestre Câmara Cascudo de que o potiguar só está de acordo quando ouve ou narra anedotas.

Ô de casa?!



Com o poema "Ô de casa?!", que escreveu em homenagem ao pai - que é vaqueiro - o estudante Henrique de Oliveira, de 12 anos, foi um dos premiados na Olimpíada de Língua Portuguesa, organizada pelo Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisa em Ação Comunitária), em parceria com o Ministério da Educação.
Henrique mora na pequena cidade de José da Penha, a 416 quilômetros de Natal, e participou do concurso com mais 3 milhões de estudantes de 40 mil escolas públicas de todo o país. A Escola Municipal Ariamiro Germano da Silveira, onde o menino estuda, possui 110 alunos e não conta com salas de leitura, laboratório de informática ou Ciências.
  

“Agora vai ser bom demais. Vou ter uma biblioteca na escola. Vou ler ainda mais. Eu adoro escrever e gostei muito de ser poeta. Poeta da minha terra. Chamei o barro de tapete vermelho e a chuva de visita. E escrevi sobre a alegria que temos quando a visita chega e molha o nosso tapete vermelho. É a felicidade no sertão. Eu sabia que eu ia ganhar. Tava tão confiante que nem tive medo de andar de avião. Nunca tinha andado num transporte daquele”, lembrou Douglas.

Ô de casa?!

Ê, Ê, Ê... Morena
Ô, Ô, Ô... Machada
Ê, Ê, Ê... Grauno
Ô, Ô, Ô... Pelada.
O vaqueiro solta a voz
No oco do mundo,
Com seu aboio triste,
Em poucos segundos,
Encanta gente e gado.
"Eita" aboio profundo!
Chapéu de couro e gibão,
Luvas e peitoral,
Perneiras e sandálias,
Tudo artesanal.
Ofício de meu pai,
Vaqueiro magistral.
O sertanejo anseia
Uma visita em nossa terra,
Faz as honras da casa
E ansioso espera,
São José intercede
E o povo por ela reza.
Quando a visita chega
Molha o tapete vermelho,
Desbota ele todo,
O caminho é só lameiro,
Pra nós é festa,
É festa "pros violeiro".
Eles cantam e encantam
Aqui no nosso recanto,
Em noite de cantoria
Improvisam com seu canto,
É coisa da nossa gente
Aqui do nosso canto.
Sítio Gerimum
Este é o meu lugar,
Pedaço de chão resistente
Como o povo que aqui está,
Que semeia coragem,
E faz a esperança brotar.
Meu Gerimum é com G,
Você pode ter estranhado,
Gerimum em abundância
Aqui era plantado,
E com a letra G
Meu lugar foi registrado.
Este ano a visita
Raramente se aconchegou,
Sua ausência causou tristeza
E o nosso sertão chorou,
Nem as lágrimas derramadas
O chão seco molhou.
O tempo parece mudado,
Mudou o verde do capim,
A brisa está mais quente,
Não faz um carinho assim,
Até os passarinhos
Voaram pra longe de mim.
Espero que os bons ventos
Fluam em nossa cidade,
Visitem José da Penha
Sem nos deixar saudade,
Tragam-nos boa-nova
Espalhando prosperidade.
Enquanto espero a visita
Você pode entrar,
Também é meu convidado,
Pode se aproximar
Nossa essência permanece

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O BRINCAR E O PLANETA


Os grandes pensadores da Educação


Por trás do trabalho de cada professor, em qualquer sala de aula do mundo, estão séculos de reflexões sobre o ofício de educar. Mesmo os profissionais de ensino que não conhecem a obra de Aristóteles (384-322 a.C.), Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) ou Émile Durkheim (1858-1917) trabalham sob a influência desses pensadores, na forma como suas ideias foram incorporadas à prática pedagógica, à organização do sistema escolar, ao conteúdo dos livros didáticos e ao currículo docente.
Antes mesmo de existirem escolas, a educação já era assunto de pensadores. Um dos primeiros foi o grego Sócrates (469-399 a.C.), para quem os jovens deveriam ser ensinados a conhecer o mundo e a si mesmos. Para seu discípulo Platão (427-347 a.C.), o conhecimento só poderia ser alcançado num plano ideal e nem todos estariam preparados para esse esforço. Aristóteles, discípulo de Platão, inverteu as prioridades e defendeu o estudo das coisas reais como um meio de adquirir sabedoria e virtude. O sistema de ensino que ele preconizou era acessível a um número maior de pessoas.
Conheça 49 personalidades que mudaram o jeito de pensar e fazer educação clicando aqui!

O que é Educopédia?


A Educopédia é uma plataforma online colaborativa de aulas digitais, onde alunos e professores podem acessar atividades autoexplicativas de forma lúdica e prática, de qualquer lugar e a qualquer hora. As aulas incluem planos de aula e apresentações voltados para professores que queiram utilizar as atividades nas salas, com os alunos.
As atividades incluem vídeos, animações, imagens, textos, podcasts, mini-testes e jogos, seguindo um roteiro pré-definido que obedece a teorias de metacognição. A plataforma visa melhorar a qualidade da experiência educacional, a partir da utilização das novas tecnologias e novas descobertas da neurociência, para a criação de um modelo pedagógico que melhor responda às demandas das crianças e jovens.
A Educopédia é clara, direta e extremamente intuitiva para que alunos e professores possam utilizá-la sem a necessidade de treinamento. A navegação foi pensada para pessoas com qualquer nível de letramento digital. Além de uma opção prática para professores que desejam integrar novas tecnologias a seu dia-a-dia, a Educopédia passa a ser mais uma alternativa para alunos que perderam aulas; que não compreenderam o conteúdo; que precisam de um reforço escolar e também para o desenvolvimento constante e aprofundado de competências e habilidades.


A Educopédia foi idealizada por Rafael Parente, Subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais da Secretaria Municipal de Educação e sua realização só foi possível graças ao imenso apoio do Instituto Oi Futuro e da Secretaria de Ensino a Distância do Ministério da Educação.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O que é literatura de viagem?

Quando vai viajar, como você monta o seu roteiro de viagem? Hoje em dia é fácil planejar uma viagem com a ajuda da internet e dos guias de viagem, mas houve um período em que as coisas não eram bem assim. Poucas pessoas se aventuravam a encarar meses num trajeto cujo fim ninguém sabia. As informações do destino eram remotas, conhecer terras distantes era sinônimo de desbravar novos horizontes.

Foi nessa época que surgiu a literatura de viagem - travel writing, em inglês -, bem diferente dos guias de viagem que existem hoje. A literatura de viagem segue uma direção diferente dos guias: seduzir a imaginação do leitor com um texto envolvente, indo além das anotações de um diário de bordo ou de uma descrição pura e simples. Também é diferente da literatura que se passa em uma determinada cidade ou país, como os livros que estão no nosso especial "Volta ao em mundo em (+ de) 80 livros", pois é escrita por um "turista".
A literatura de viagem é geralmente uma memória das experiências de uma pessoa visitando um lugar que não é o lugar que ela vive. Clique aqui e conheça grandes obras da literatura de viagem!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Educação em todo lugar

Não é só na escola que descobrimos coisas novas. O aprendizado pode acontecer em qualquer lugar e não é necessariamente algo chato ou metódico. Em linhas gerais, aprender significa colocar em prática um novo conhecimento, seja uma receita de bolo, seja o nome de uma árvore, seja uma música ou seja um conceito de física. "Em geral, o aprendizado acontece da seguinte maneira: observamos algo desconhecido, manipulamos, organizamos, classificamos e utilizamos esse conhecimento em situações novas", explica Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da faculdade de Educação da PUC-SP. 

Por meio de uma brincadeira, por exemplo, a criança pode aprender habilidades sociais que serão fundamentais na vida adulta. "Na brincadeira a criança fica ativa tanto mentalmente quanto fisicamente. É uma forma de ela interagir, aprender a seguir regras, contestar e desenvolver autonomia", diz Maria Ângela, que também coordena o núcleo de cultura e estudos do brincar da PUC-SP. É por isso que, durante as férias, também é possível aprender muito - seja em viagens, seja em passeios na própria cidade, seja em casa: lendo um livro ou jogando cartas com os amigos. Em sala de aula, o aprendizado passa por um planejamento, fora dela acontece naturalmente, é absolutamente informal, mas não menos importante. "Não é só indo na escola que se aprende. Crianças e jovens podem aprender com avós, tios e até mesmo entre eles", diz a professora. Clique aqui para saber mais!



"Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente." (Carlos Drummond de Andrade)


Pesquisa sobre o espetáculo OVO (Cirque du Soleil)

Este post traz informações e reflexões sobre o espetáculo OVO, do Cirque du Soleil, dirigido pela coreógrafa brasileira Deborah Colker. O ob...