sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

5 sites que organizam livros, filmes e discos no computador

Com tantos downloads por dia, o ideal seria que cada usuário de computador possuísse uma estante virtual capaz de separar formatos, gêneros, autor ou qualquer outro critério. Em texto para o blog “O Esquema”, Ramon Vitral descreve 5 sites e aplicativos que facilitam a organização de arquivos no computador. 
Entre os programas apontados pelo jornalista, está o GoodReads que permite registrar todas as suas leituras em mais de 300 milhões de livros, o Libibpara cadastro de games, filmes e quadrinhos, o Shelvesque administra sua coleção de livros pelo celular, o Library Thing que se auto-intitula o maior clube de leitura do mundo e o Delicious Library", exclusivo para Mac e iOS, que reúne e disponibiliza dados completos sobre a coleção. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Inglês

O inglês  é um idioma falado em todo mundo, de grande importância já que é a língua oficial de muitos países desenvolvidos (Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália, etc). Saber falar inglês  tornou-se praticamente obrigatório para quem quer entrar no mercado de trabalho atualmente, não se trata mais de um diferencial. A literatura inglesa (principalmente técnica - manuais, guias, etc) é utilizada em todo o mundo, até mesmo pelos países que não o tem como idioma oficial.
No Brasil, a maioria das escolas já oferecem aulas de inglês para crianças do primário, de forma a acostumá-las com o segundo idioma, facilitando o aprendizado da língua. Para aperfeiçoamento da fala e compreensão, existem programas de intercâmbio, onde o estudante viaja para outro país (geralmente Estados Unidos, Canadá ou Austrália), onde terá que lidar diariamente com o desafio de se comunicar em inglês - além de aprender mais sobre a outra cultura.
Existem diversas instituições que realizam testes de proficiência em inglês, como o IELTS, Cambridge, TOEFL, TOEIC, etc, que são reconhecidos mundialmente.
Confira alguns materiais que podem auxiliar no estudo da língua inglesa.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Free online dictionaries

Free online dictionaries - Spanish, French, Italian, German and more. Conjugations, audio pronunciations and forums for your questions.
http://www.wordreference.com/

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

15 filmes sobre professores que você deveria assistir

De colégios internos a escolas da periferia, eles lidam com realidades distintas. Mestres da virtude em outros tempos, professores acuados dentro da própria sala de aula, hoje em dia. Seus alunos chegam carregados de esperança ou, em inúmeras vezes, de problemas, e acabam por despertar-lhes o interesse bem além da sala de aula.
Confira 15 filmes que contam histórias de professores dedicados que você deveria assistir.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

26 filmes para assistir com seu filho

Um filme não precisa ser didático para ensinar valores importantes na formação dos alunos. Conheça obras do cinema aplaudidas por críticos e professores.


Todos podem se espelhar em exemplos do cinema para descobrir maneiras de aprender e ensinar melhor. Sem deixar de se divertir nem se emocionar. Como explica a professora de Cinema e vice-coordenadora da Cinemateca da PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Verônica Ferreira Dias, um filme "é sempre algo atrativo, porque traz entretenimento e reflexão também".

Para ela, quando a sétima arte retrata processos de aprendizado bem-sucedidos, é capaz de despertar o espírito crítico da sociedade. "As pessoas acabam repensando o sistema educacional, já que nem sempre têm paciência para ouvir discursos teóricos de especialistas". E Verônica não está sozinha. Arte-educador e doutor em Educação pela USP (Universidade de São Paulo), Marcos Ferreira dos Santos pensa de modo semelhante. "O cinema faz com que a gente tenha um 'olho privilegiado' e consigamos entrever coisas invisíveis em certas situações".

Por outro lado, o professor tem suas ressalvas e não acredita que campeões de bilheteria sejam os mais indicados para falar sobre Ensino. "Blockbusters são direcionados demais para fins comerciais, não saem do lugar-comum, e por isso é difícil alguém acordar para a necessidade de aprender". Será? A professora da PUC acha que os chamados "filmes de arte" não conseguem atingir as massas e acabam sendo um esforço muitas vezes sem grandes resultados.

"Algo como Legalmente Loira contesta o estereótipo da 'patricinha loira e burra', quando ela chega à Harvard e faz o público enxergar que o importante é o esforço pessoal", comenta Verônica. Clássico, cult ou popular, é sempre você quem decide. Conheça melhor os filmes selecionados pelo Educar que mostram como, de uma forma ou de outra, o importante é aprender uma lição para o resto da vida.

(Texto: Gabriel Navarro)

sábado, 5 de outubro de 2013

33 dicas para estimular a produção textual

DICA 1: Pedir aos alunos para fazerem um livro.

Material Utilizado: 1 folha de sulfite
Lápis de cor
Giz de cera
Caneta
Lápis preto
Peça a cada um que dobre a folha ao meio;
Na frente devem fazer a capa;
No interior, o conteúdo;
Pedir para escreverem uma autobiografia
Tempo estimado: 1h15min

Após a confecção do livro, pede-se que levantem-se e circulando pela sala, comprem e vendam os livros, assim, cada um terá um livro de uma pessoa diferente.
Dá-se de 5 a 10 minutos para eles lerem o livro do colega.
Cada aluno deverá, em rápidas palavras, descrever o livro que "comprou" e seu autor, ressaltando os pontos positivos.
No final, faz-se o fechamento com uma análise do poder de leitura, interpretação de texto, forma de apresentação, autocrítica, etc.
Os livros podem ser expostos na sala de aula.
Atenção: Evitar fazer avaliação do "melhor" ou pior livro, essa dinâmica tem por objetivo, o auto conhecimento. Veja mais dicas aqui!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

How to teach English using music

If  have you ever wanted to teach using songs, here are few ideas how to organize a lesson. When it comes to teaching English (or any other language for that matter) you have to plan your lesson carefully so that you avoid any problems that might come up along the way. 
The first thing you should do is to choose the song. Although this might sound quite easy, from my personal experience, it may be the most difficult part when preparing a “music lesson”.

You have to pay attention to:

  • What do you want to teach?
Setting up the goal of your lesson will help you decide which song to use. You should choose the song depending on the topic you are about to teach. For example, if you want to teach conditionals you should choose a song with a lot of “if”s in the song lyrics. If your goal is to teach adjectives, choose a song that has a lot of adjectives in the lyrics (check out one of the previous articles for some ideas: Five cool songs to teach adjectives in English.)

  • Who are your students?                                                        
After you have set up your goal, and narrowed down the list of potential songs, now it is the time to narrow it down even more. The age and the cultural surrounding can have a tremendous impact on the outcome of your lesson. Don’t try to teach adults using some children songs, as it is doomed to fail. On the other hand, if you are teaching beginner level students, you should choose a song with a lot repetition. Have in mind that if the students don’t like the song, or if they feel uncomfortable in some way, they will be reluctant to participate in any activity, and let alone to join discussion.

Now that you have chosen the song, here is how to make the lesson based on the lyrics:

Warm up – get students involved by discussing the title or performer. Have they already heard of that song? If yes, what did they think of it? If not, can they guess what the song is about?

Gap fill – leave out some of the words and give the lyrics to students to fill in. If the words are relatively familiar to your students you don’t have to provide the words that are to be used. On the other hand, if you believe that the words are too difficult for them, you should write all the missing words in a box for students to choose from.

Vocabulary in use – students have to use the words from the song in the sentences. You can use the missing words from the previous exercise, or you can add other words from the lyrics. This type of exercise is also good for practicing expressions.

Matching – you can set up two columns of words and ask students to match, for example antonyms, synonyms, words that go together, etc.

Table – this is a good way to visually represent some patterns or rules. For example, if you are teaching conditionals, ask your students to fill in the two columns, main clause and subordinate clause.

Adding missing elements – write the words or sentences and ask your students to fill in the missing letters or the missing element of the phrases, for example phrasal verbs missing prepositions.

True or false – write the sentences about the song lyrics and ask the students to decide if they are true or false. You can also add another option – we don’t know, it doesn’t say.

Answer the questions and start up a discussion – think of some questions about the lyrics and then the students can continue talking about the topic.

Have you got some more ideas for the exercises? 
What’s your experience with teaching English with music?

http://englishlane.wordpress.com/2013/10/03/how-to-teach-english-using-music/?blogsub=confirming#subscribe-blog

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Regência correta do verbo assistir

Geralmente as dúvidas quanto ao emprego correto de certas formas verbais surgem no momento da escrita.

Devemos estar atentos à transitividade verbal, ou seja, existem verbos transitivos e verbos intransitivos.
Verbos transitivos são aqueles que pedem complemento. Tal complemento nada mais é que a preposição. Verbos intransitivos são os que não exigem preposição.

Com o objetivo de sanar nossas dúvidas no que se refere ao uso correto do verbo assistir, começaremos a partir do seguinte questionamento:

Em princípio, fazemos a pergunta ao próprio verbo: “Quem assiste, assiste a algo”.
Como exemplo, temos: Nós assistimos ao filme que estava em cartaz.
O sentido denotativo do verbo revela a questão de estar presente, ou seja, de presenciar algum fato ou evento.
Neste caso, necessariamente há a presença da preposição "a" revelando a fusão dela com o artigo “o”.

Quando o sentido do verbo assistir significar auxílio, assistência, não exige a presença da preposição.
Por exemplo: O médico assistiu o doente.

No sentido de residir, morar em algum lugar, o verbo também pede a preposição.
Citando um exemplo do que foi falado, obtemos: Marcos assiste em Goiânia.

Agora para treinarmos, façamos alguns exercícios utilizando as formas corretas deste verbo:
a) Preciso ------------------- espetáculo.
b) Mariana -------------------a idosa que atravessava a rua.
c) ----------------- aos jogos interestudantis.


Gabarito: assistir ao; assistiu; assistimos aos.

Por  Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/gramatica/regencia-correta-verbo-assistir.htm 

sábado, 21 de setembro de 2013

Fronteiras Digitais


 As Redes Sociais como aliadas da Aprendizagem 


As redes sociais podem se transformar em verdadeiras aliadas da aprendizagem, desde que utilizadas de forma consciente e mediadas pelo educador
Imagine a situação: um educador se dirige a seus alunos com o intuito de descobrir quantos deles possuem perfis nas redes sociais. É possível imaginar uma cena na qual quase todas (para não dizer todas, por completo) as mãos estariam erguidas, no sentido de afirmar que ali, ali mesmo, boa parte usufrui de tal recurso tecnológico. Assim, não há como negar que essa se trata de uma realidade imutável.
Em face dela, eis que um questionamento emerge de maneira relevante: como fazer das redes sociais ferramentas aliadas da aprendizagem? Respostas a tal indagação por certo se tornam plausíveis à medida que um dos atributos do educador é buscar meios, subsídios, os quais lhe proporcionarão a eficácia necessária à concretização dos objetivos a que se propõe, mediante a relação de ensino x aprendizagem. Um deles, por excelência, é fazer com que os educandos se sintam motivados a adquirir o conhecimento de que tanto precisam – dada a condição de que atualmente se mostram mais “exigentes” do que nunca. Dessa forma, por que não fazer do espaço virtual um campo fecundo? Pois, mais do que entreter, elas também podem atuar como forma de interação, tornando-se um dispositivo valioso do qual pode se valer o educador no sentido de facilitar seu trabalho em sala de aula.

Com base nessa premissa, o presente artigo tem por finalidade abordar os aspectos benéficos proporcionados pelo uso das redes sociais, desde que utilizadas de forma consciente por ambas as partes (docente x educandos). O primeiro aspecto que deve se levar em conta diz respeito ao contato estabelecido entre o educador e os alunos por intermédio dessas redes. Se tal espaço se concebe como “público”, a imagem do professor, enquanto profissional, deve ser consideravelmente preservada, no sentido de que o professor deve ser concebido como tal dentro e fora de escola. Assim, a forma como deverá proceder não é a mesma que se manifesta dentre um grupo de amigos íntimos. Certa disso, Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática, afirma:

“O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes”. 

Nesse viés de conduta, o educador pode orientar os educandos no sentido de lhes incutir que os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut atuam como importantes espaços para troca de informações acerca dos conteúdos ministrados em sala de aula. Assim, neles imersos, os alunos poderão ter a oportunidade de indicar links, páginas de instituições, vídeos, reportagens interessantes, as quais poderão, em muito, contribuir para o avanço da aprendizagem. Mas, em meio a esse ínterim, algo é incontestável: a presença do professor como mediador das relações.

De posse das informações colhidas, torna-se propício o momento para sugerir um debate virtual cujo tema pode ser um fato polêmico, atual. Tal procedimento permite que os mais tímidos se posicionem frente à turma e desenvolvam a capacidade argumentativa, tão útil quanto necessária.
Outro aspecto, também benéfico, reside no fato de que o calendário das atividades, tais como a entrega de trabalhos (não excluindo a rotina manifestada no interior da sala de aula, pois isso deve ser concebido apenas como complemento), visitas a peças teatrais, visitas a cinemas, enfim, novidades acerca do universo cultural, podem ser retratados por meio do “Meu calendário” e “eventos”, disponibilizados pelo Facebook. Quanto às dúvidas que forem surgindo, por que não compartilhá-las e, sobretudo, saná-las num espaço a elas destinado? O chat, por exemplo. Contudo, esse não pode ser o único meio de auxiliar os educandos nas necessidades diárias.

Dessa forma, muito já se falou em interação. Vamos, portanto, aos cuidados que se deve ter ao fazer uso do benefício em questão. O primeiro deles é estabelecer regras previamente, as quais devem atuar como um código de conduta. Assim, quem desrespeitá-las estará sujeito (a) a punições cabíveis ao ato. As verdadeiras intenções de se utilizar as redes sociais como aliadas da aprendizagem precisam estar claras para os pais, de modo a não correr o risco de interpretações errôneas.

Por último, sempre haverá aqueles educandos, ainda que em menor proporção, que não usam esses recursos tecnológicos. Dada essa realidade, torna-se imprescindível o fato de eles não se sentirem excluídos, por isso o ideal é fazer uso dessas ferramentas disponibilizadas pela intranet da própria escola. Assim, todos poderão ter acesso.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/as-redes-sociais-como-aliadas-aprendizagem.htm

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Reino Unido ou Grã-Bretanha?

Reino Unido é um Estado formado por quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Grã-Bretanha é o nome da grande ilha onde estão situados três países:  Inglaterra, País de Gales e Escócia.
O termo "Grã-Bretanha" muitas vezes é usado como sinônimo de "Reino Unido" - o que não é inteiramente correto, pois um dos países que formam o Reino Unido não está nessa ilha.
Os termos, portanto, não são sinônimos, Reino Unido é uma denominação política, enquanto Grã-Bretanha é uma denominação geográfica. Clique aqui para ler mais!!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Produção textual a partir de imagens

MATERIAL: cola, tesoura, revista ou jornal.

Para realizar a atividade, escolha um colega para trabalhar com você e capriche!

a) Recorte da revista ou do jornal trazido para a sala de aula cinco imagens:


1. Uma mulher
2. Um homem
3. Uma criança
4. Um objeto (cadeira, caneta, celular, sapato, bolsa, carro, etc.)
5. Uma paisagem ou ambiente (casa, apartamento, escritório, quarto, etc.)


b) Agora organize as imagens sobre a sua mesa e determine uma ordem para as figuras.
Em seguida, comece a inventar uma história a partir da primeira figura.
Atenção! Você deverá inventar uma parte da história, e o seu colega da dupla deverá continuar a história a partir da sua invenção e relacionando as idéias à imagem seguinte. Quando as cinco imagens fizerem parte da história da dupla, vocês deverão criar um título para o texto.
Agora que a dupla já finalizou a produção, vocês deverão ler o texto atenciosamente e em voz alta para observar se há alguma informação fora do lugar, ausência ou excesso de palavras ou se o texto está confuso. Terminada a primeira leitura de revisão, troque de texto com outra dupla e faça a leitura de revisão deste.
Como você irá revisar o texto do colega, e este deverá reescrevê-lo depois das suas sugestões, será mais fácil utilizar uma legenda de correção coletiva, igual para toda a turma.
Com esta legenda de correção, todos da sala poderão sinalizar aos autores as diferentes observações realizadas na revisão do texto.
Aqui estão alguns cuidados essenciais que um revisor de texto precisa ter. Observe a legenda de correção e utilize-a nesta atividade para indicar ao colega as alterações necessárias ao texto. Caso prefira, você poderá definir com a sua turma outros símbolos e aspectos relevantes à revisão do texto.

Legenda de correção:
1) ortografia
2) pontuação
3) letra maiúscula
4) parágrafo
5) concordância (palavra/expressão inadequada para o restante da frase)


http://valriet.blogspot.com.br/2010/04/producao-textual-partir-de-imagens.html 

O Ensino da Língua Inglesa com Música


Música é uma linguagem universal, usada para a comunicação, inspiração, educação, entretenimento etc. Ela consegue mudar o humor das pessoas (quando estamos tristes, basta ouvirmos uma música alegre; ou quando estamos nervosos ou ansiosos, é só ouvirmos uma música relaxante). 
Quem não se lembra de músicas que aprendeu na infância? “Meu lanchinho, meu lanchinho, vou comer, vou comer, pra ficar fortinho, pra ficar fortinho e crescer, e crescer.”
Às vezes ouvimos uma música uma única vez no dia e ela fica o dia todo na nossa mente. As propagandas, por exemplo, têm usado técnicas musicais por anos. Os jingles são criados especificamente para nos lembrar de seus produtos. Quem não se lembra da propaganda do MC Donald’s: “dois hamburgers, alface, queijo, molho especial, cebola e picles num pão com gergelim”?
Qual o poder que a música exerce sobre a nossa mente?
Se pensarmos sobre isso, notaremos que podemos usar música para ensinar. Na educação, está comprovado que este é um dos melhores métodos de aprendizagem. Aprender com música é muito efetivo, pois estimula a função cognitiva, o corpo, emoção e audição.
Para os professores de línguas estrangeiras, a utilização de músicas no ensino se torna mais fácil, principalmente quando se acredita que a tradução não é necessária para transformar informações em conhecimentos de forma significativa.
Segundo a teoria de Krashen, na qual o filtro afetivo é o primeiro obstáculo, a motivação do aprendiz ao aprender uma língua é que regula e seleciona os modelos de língua a serem aprendidos, bem como a ordem de prioridade e a velocidade na aquisição do idioma.
Vygotsky também enfatiza que os nossos pensamentos são frutos da motivação. Ao sentirmos necessidades específicas, desejos, interesses ou emoções, somos motivados a produzir pensamentos. Trazendo isto para a aquisição de uma língua estrangeira logo chegamos à conclusão de que é necessária uma motivação intrínseca para que o sujeito sinta maior afinidade e interesse por ela.
Desta maneira, podemos dizer que a música e o uso de jogos lúdicos estão ligados diretamente com a motivação e a autoconfiança.

Quais seriam então as vantagens em usar a música como instrumento de aprendizagem no ensino de línguas?

As músicas, além de ensinar, ajudam os professores a manter a disciplina na sala de aula. Quando as crianças estão agitadas, por exemplo, podemos cantar uma música para acalmá-las; ou se as crianças estão muito calmas, ainda acordando, podemos cantar uma música para despertá-las.
As crianças aprendem mais rápido com músicas, que se tornam memoráveis, pois ajudam aos alunos a se lembrarem da linguagem facilmente, independente do foco do professor, gramática ou vocabulário. Utilizando música, o professor pode começar a aula para apresentar um tema novo, terminar outro, ou simplesmente utilizá-la no meio de um projeto para enfatizar o assunto.
Algumas músicas são divertidas, e quanto mais os professores se interessam pela música, mais os alunos se sentem motivados. Dessa forma, os alunos mais tímidos tendem a ter uma maior participação cantando ou fazendo gestos, enquanto desenvolvem um trabalho em grupo.
As músicas também são ótimas para fazer apresentações no final de ano, em festas ou reuniões de pais.

Como atingir os objetivos linguísticos através das músicas?

Professor, antes de elaborar alguma atividade com música para ensinar uma língua estrangeira, veja as seguintes questões:
1 - O significado da música ficou claro? Preciso me certificar se compreendi a letra da música, pesquisar o vocabulário novo antes de aplicar a atividade.
2 - Como posso avaliar o progresso dos meus alunos com esta atividade?
3 - A compreensão e o vocabulário são fáceis de lembrar? Vai ser significativo para o meu aluno?
4 - Esta música está adequada para a idade, o ano/a série, o contexto a ser ensinado etc.?
5 - O vocabulário da música será usado em outras situações de sala de aula ou fora do contexto de sala de aula?
Lembre-se de que a utilização de músicas para ensinar inglês promove a prática do vocabulário ativo, aquele que é adquirido através da fala. Os alunos de inglês desenvolvem com muita rapidez o vocabulário passivo, o que é resultado de muitas atividades de listening e reading, mas o vocabulário ativo, dependendo da metodologia utilizada, é deixado de lado...
Para auxiliar seu aluno a adquirir as quatro habilidades de uma língua (ouvir, falar, ler e escrever), elabore atividades com músicas que possam incentivar as quatro habilidades e a aquisição dos vocabulários passivos e ativos.
Transforme sua aula num momento de aprendizado lúdico, dinâmico, motivador e significativo para seus alunos! Você e eles não irão se arrepender! Pode apostar!

Dicas de sites com atividades de música na aprendizagem de língua Inglesa:

domingo, 14 de julho de 2013

Vídeos Educativos Online



Schooltube é um site especializado em assuntos relacionados com a educação, destinado a estudantes e professores. Um site que possui muitos recursos para partilhar os trabalhos e ainda uma comunidade de educadores para troca de conhecimentos, experiências e sugestões, além de exemplos diversificados de interligação da tecnologia na comunidade educativa.

Dicionário de Pronúncia Inglesa

O Embedplus  disponibiliza uma ferramenta extraordinária para os professores de inglês. Um dicionário. Não um dicionário qualquer, mas um recurso de vídeo que não só ensina a pronunciar corretamente as palavras na língua mais falada no mundo, mas também no contexto da sua utilização. Em resumo trata-se de um dicionário de pronúncia.
A ideia, segundo alguns estudos científicos, é de que a pronúncia de uma determinada palavra não está apenas relacionada com o seu contexto semântico, mas que, também, acarreta um conjunto de expressões faciais, mais ou menos identificáveis. Desta forma, ao mostrar diferentes pessoas, em contextos diferentes, a pronunciar uma determinada palavra, o aprendente pode mais facilmente adquirir a pronúncia desejada.
Quando se pede na ferramenta de pesquisa do site a pronúncia de uma determinada palavra, o site pesquisa videos no Youtube em que essa palavra foi pronunciada, fornecendo-nos uma lista, onde podemos ouvir e contextualizar.
O projecto, para já, disponibiliza palavras em língua inglesa, dos Estados Unidos, mas os seus autores prometem alargar o âmbito a outros “accents”.
O projecto é validado pela Universidade de Princeton, através do seu programa Worldnet, uma base de dados lexical da língua inglesa.



15 Sites brasileiros fundamentais sobre Educação

Confira 15 sites de educação brasileiros destinados, em especial, aos professores.
http://www.professortic.com/2011/06/15-sites-brasileiros-fundamentais-sobre-educacao/

Free resources



Enjoy them!

http://teachingenglish-kids.blogspot.com.br/ 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Tinha ou tinham?

O verbo “ter” pode apresentar-se com o significado de “existir” e, neste caso, será impessoal, conjugado na 3ª pessoa do singular.
Veja:

a) Tinha muitas pessoas no shopping.
b) Teve diversos tipos de doces no aniversário.

O verbo “ter” como auxiliar do verbo “haver” permanece na 3ª pessoa do singular:

a) Tinha havido mais de uma tentativa de revolução antes dessa.
b) Antes de você pedir, já tinha havido milhares de doações.

No caso de dúvida substitua o verbo “ter” por “existir”, se couber na frase é sinal de que o primeiro tem o mesmo sentido do segundo e deve, portanto, ficar na 3ª pessoa do singular:

Com o verbo ter: Tinha muitas pessoas no shopping.
Com o verbo existir: Existiam muitas pessoas no shopping.

Não se esqueça de que o verbo “existir” não é impessoal, logo, flexiona-se normalmente em número e pessoa (singular ou plural):

a) Na loja existia somente um vendedor.
b) Na loja existiam milhares de vendedores.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/gramatica/tinha-ou-tinham.htm

Haviam ou havia?

O verbo haver é impessoal quando está no sentido de “existir”, ou seja, não admite sujeito. Neste caso, é invariável (não flexionado) e conjugado na terceira pessoa do singular.
Vejamos:

a) Não houve candidatos suficientes para este concurso.
b) Havia muitas pessoas para fazer a prova do concurso.
c) dez dias não como carne vermelha.
d) Haverá alguém que possa ajudar-me!

O verbo “haver” como impessoal pode surgir ainda na locução verbal. Seu auxiliar irá acompanhá-lo e será conjugado também na terceira pessoa do singular:

a) Deve haver uma forma de resolver esse processo.
b) Deve haver formas de resolver esse processo.
c) Os desentendimentos que possam ter havido entre os dois, cabe a eles resolver.

Contudo, quando o verbo “haver” é que faz o papel de auxiliar e tem valor equivalente a “ter”, será conjugado de acordo com o sujeito:

a) Nas minhas férias, hei de ir para a praia.
b) Quando fui à casa de meus avós, eles haviam sido visitados por todos da família.
c) Eles haviam encorajado minha irmã a ir para o exterior.

Importante: o verbo “existir” faz concordância verbal normal, ou seja, com o sujeito.
Exemplo: Não existiram candidatos suficientes para este concurso.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/gramatica/haviam-ou-havia.htm

segunda-feira, 17 de junho de 2013

8 dicas de organização para professores

As funções de um professor exigem organização. Sem ordem seria impossível planejar aulas, montar atividades, corrigir provas e liderar uma sala. Professores organizados sabem que terminar todo o trabalho em dia facilita o cronograma, evita a ansiedade, elimina a procrastinação e permite que eles concentrem mais tempo auxiliando no desenvolvimento e particularidades de cada estudante. É claro que manter-se organizado não é uma tarefa fácil, mas com as dicas separadas a seguir você vai conseguir.

Organização da papelada

Escolha uma pasta, fichário ou outro tipo de arquivo de papéis que você pode levar com você para qualquer lugar. Organize os arquivos em categorias diferentes como calendário, livro de notas, plano de aulas, informações da classe, etc. Conforme suas necessidades, adicione novas divisões ou separe uma pasta de arquivo para cada sala diferente.

Materiais de suporte

Em sua bolsa da sala, a mesma em que você coloca as pastas, separe um espaço para guardar materiais de suporte como canetas, marca-texto, notas autocolantes, e caderninho de anotações.

Plano de aulas

Estabeleça um padrão para o plano de suas aulas e guarde-o em uma pasta separada. Você terá esse material pronto para os próximos semestres e não terá trabalho extra em organizar e planejar o currículo das classes.

Comunicação com os pais

Na categoria “informações da classe” você pode, por exemplo, documentar o desenvolvimento dos alunos, avisos de sala, calendário de atividades exclusivas e informações para contato com os pais. Essa pasta também pode servir para documentar problemas com o comportamento dos alunos e contato com outros profissionais, por exemplo.

Listas de tarefas

Em sua mesa você deve ter, pelo menos, quatro listas de tarefas: “Para guardar/arquivar”, “Corrigir”, “Para entregar” e “Copiar”. As listas vão ajudar você a manter controle sobre suas pendências e trabalhos urgentes.

Cópias de recados

Os materiais que entregar para os alunos ou recados para os pais devem estar sempre guardados com você também. Faça uma cópia de cada um e mantenha guardado na pasta de informações da classe.

A mesa ou armário

Se você possui uma mesa ou armário na escola é importante que mantenha esse espaço sempre organizado e limpo. Ele é a central de seu trabalho e, se desorganizado, pode comprometer o desenvolvimento de suas tarefas.

Limpeza anual ou semestral

Não se esqueça de planejar uma limpeza geral anual ou semestral. É a hora certa para descartar todos os materiais inúteis que não serão mais requisitados e deixar mais espaço para as coisas do próximo período letivo.

http://canaldoensino.com.br/blog/8-dicas-de-organizacao-para-professores 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sites para aprender inglês com música

Inglês com Rock

 
O site, criado e frequentemente atualizado pelo Diego Cassiolato, posta dicas e atividades com músicas de bandas de rock. O ponto alto do site é a interação com o leitor, que posta as respostas nos comentários e recebe feedback personalizado do próprio Diego.

 

Lyrics Training


Cuidado com este site: você pode ficar HORAS preso a ele! No Lyrics Training, o primeiro passo é escolher uma música e, então, deve-se escolher um nível de dificuldade (beginner: 10% da letra para completar - intermediate: 25% da letra para completar e  advanced: 100% da letra para completar). Em seguida, abrirá uma janela com o clipe da música escolhida e a letra dessa música com espaços em branco. Para que a música continue tocando, o "jogador" precisa digitar a palavra correta no espaço em branco.


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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Lançada rede social para educadores

Uma rede social voltada exclusivamente para a educação e que permitirá conectar professores e educadores de todo o Brasil, na discussão de problemas e soluções e no compartilhamento de aulas e experiências diversas em sala de aula. Essa é a proposta da recém-inaugurada Rede Magis, idealizada pelo Grupo Editorial IBEP. O termo Magis vem do latim e quer dizer “mais”. É também o prefixo de magister, que designa mestres e professores na língua grega. A rede traz este nome porque, embora se assemelha em muitas coisas com o Facebook, não concentra suas ações em fazer amizades e, sim, no compartilhamento de experiências entre profissionais da educação.

Ao se cadastrar na Magis, o usuário se inscreve nas disciplinas que tem interesse (matemática, história, educação física e outras), segmentando o conteúdo também à graduação escolar (ensino infantil, fundamental, médio e até assuntos relacionados à Gestão Escolar). A partir daí o educador encontrará conteúdos exclusivos sobre cada tema, vídeos dos professores, tutoriais sobre aulas, sugestões de atividades em sala e planos e aula. “Em plena revolução digital, as redes sociais têm papel fundamental na interação direta e troca de experiências entre as pessoas”, diz Marco Stech, diretor do Grupo IBEP e responsável pela plataforma. “Esta é a chance para que o educador se aproprie dessa tendência e aplique em seu dia a dia profissional, trocando experiências fora da escola com colegas do Brasil inteiro”, completa.

Para incentivar a participação e cooperação dentro da rede, a Magis tem um programa de pontos, chamado “talentos”. Quanto mais o professor usa e interage com a plataforma, mais acumula talentos que depois poderão ser trocados por benefícios (livros, kits educação, livros e até notebooks). O portal também disponibiliza cursos de autoformação que vão de técnicas de apresentação, gestão pessoal financeira, liderança, qualidade de vida, gestão de conflitos, identidade digital e outros mais.

Em uma fase de testes que durou 20 dias, mais de mil pessoas se cadastraram na rede. A expectativa do Grupo IBEP agora é que a rede se popularize entre os educadores, tornando-se uma ferramenta aberta de compartilhamento, debates e geração de novas ideias para melhorar a educação no país e no mundo.
Para fazer parte da Rede Magis basta se cadastrar em: www.redemagis.com.br
Mais informações na assessoria de imprensa da Companhia Editora Nacional. Luís Fernando Guidi e-mail: press@editoranacional.com.br  / Tel: (11) 2799-7799 ramal 1275 / Cel: (11) 9889-5831.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Guia de atividades para as aulas

Jogar Verdade ou Desafio, conferir a lição de casa, brincar com o dicionário... 
Uma ideia nova todos os dias!



Confira o guia de atividades para as aulas com sugestões diárias para que você acompanhe o dia a dia escolar de seu filho de forma criativa: http://abr.io/guia-aulas

sábado, 9 de março de 2013

Rubem Alves, o professor de espantos


Produzido pela TV Câmara, dento da série Memórias, o documentário, dirigido por Dulce Queiroz, "Rubem Alves, o professor de espantos" (2012) apresenta as inquietações desse educador e escritor, abordando tanto aspectos de sua biografia quanto suas ideias, por meio de entrevistas.

quinta-feira, 7 de março de 2013

101 links para aprender qualquer idioma



Os links contêm conteúdos para iniciantes, canais de vídeos no YouTube com aulas, podcasts, livros, ferramentas para correção e tradução, comunidades com pessoas que também estão aprendendo, aplicativos para celular e muito mais. Confira: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/07/19/951774/101-links-aprender-qualquer-idioma-graca.html

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Motivação: volta às aulas

 Você pode fazer a diferença!


Relata a Sra. Thompson que, no seu primeiro dia de aula, parou em frente aos seus alunos da quinta série e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e, muitas vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.

Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.

A Sra. Thompson só fez isso alguns meses depois que as aulas tinham iniciado e deixou a ficha de Teddy por último. Mas, quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte:

Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do segundo ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

Da professora do terceiro ano constava a seguinte anotação: A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.

A professora do quarto ano escreveu: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.

A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.

Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião, Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o costume. Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.

Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo...

Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy..

Com o passar do tempo, ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.

Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia, em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.

Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o ensino médio e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy.

Mas a história não terminou aqui. A Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.

Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.

Mas ela, com os olhos banhados em pranto, sussurrou baixinho: Você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.

* * *

Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.

Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre é possível fazer a diferença...

Uma lição inesperada


No último dia de férias, Lilico nem dormiu direito. Não via a hora de voltar à escola e rever os amigos. Acordou feliz da vida, tomou o café da manhã às pressas, pegou sua mochila e foi ao encontro deles. Abraçou-os à entrada da escola, mostrou o relógio que ganhara de Natal, contou sobre sua viagem ao litoral. Depois ouviu as histórias dos amigos e divertiu-se com eles, o coração latejando de alegria. Aos poucos, foi matando a saudade das descobertas que fazia ali, das meninas ruidosas, do azul e branco dos uniformes, daquele burburinho à beira do portão. Sentia-se como um peixe de volta ao mar. Mas, quando o sino anunciou o início das aulas, Lilico descobriu que caíra numa classe onde não havia nenhum de seus amigos. Encontrou lá só gente estranha, que o observava dos pés à cabeça, em silêncio. Viu-se perdido e o sorriso que iluminava seu rosto se apagou. Antes de começar, a professora pediu que cada aluno se apresentasse. Aborrecido, Lilico estudava seus novos companheiros. Tinha um japonês de cabelos espetados com jeito de nerd. Uma garota de olhos azuis, vinda do Sul, pareceu-lhe fria e arrogante. Um menino alto, que quase bateu no teto quando se ergueu, dava toda a pinta de ser um bobo. E a menina que morava no sítio? A coitada comia palavras, olhava-os assustada, igual a um bicho-do-mato. O mulato, filho de pescador, falava arrastado, estalando a língua, com sotaque de malandro. E havia uns garotos com tatuagens umas meninas usando óculos de lentes grossas, todos esquisitos aos olhos de Lilico. A professora? Tão diferente das que ele conhecera... Logo que soou o sinal para o recreio, Lilico saiu a mil por hora, à procura de seus antigos colegas. Surpreendeu-se ao vê-los em roda, animados, junto aos estudantes que haviam conhecido horas antes. De volta à sala de aula, a professora passou uma tarefa em grupo. Lilico caiu com o japonês, a menina gaúcha, o mulato e o grandalhão. Começaram a conversar cheios de cautela, mas paulatinamente foram se soltando, a ponto de, ao fim do exercício, parecer que se conheciam há anos. Lilico descobriu que o japonês não era nerd, não: era ótimo em Matemática, mas tinha dificuldade em Português. A gaúcha, que lhe parecera tão metida, era gentil e o mirava ternamente com seus lindos olhos azuis. O mulato era um caiçara responsável, ajudava o pai desde criança e prometeu ensinar a todos os segredos de uma boa pescaria. O grandalhão não tinha nada de bobo. Raciocinava rapidamente e, com aquele tamanho, seria legal jogar basquete no time dele. Lilico descobriu mais. Inclusive que o haviam achado mal-humorado quando ele se apresentara, mas já não pensavam assim. Então, mirou a menina do sítio e pensou no quanto seria bom conhecê-la. Devia saber tudo de passarinhos. Sim, justamente porque eram diferentes havia encanto nas pessoas. Se ele descobrira aquilo no primeiro dia de aula, quantas descobertas não haveria de fazer no ano inteiro? E, como um lápis deslizando numa folha de papel, um sorriso se desenhou novamente no rosto de Lilico.

Crônica de João Anzanello Carrascoza, ilustrada por Daisy Sartori

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

MEC disponibiliza coleção de livros sobre educadores

 

O Ministério da Educação disponibilizou versões digitais dos 61 livros da "Coleção Educadores". Os trabalhos podem ser acessados a partir do site Domínio Público.
Um aspecto interessante da coleção é o sentido ampliado do conceito de "educador", contemplando desde autores tradicionais de linhas teóricas da Educação, como Piaget, Paulo Freire, Vygotsky (ao centro, na caricatura acima), Freinèt (à direita), até pensadores sociais (Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, entre outros) e indivíduos com atuação pioneira no uso da comunicação em processos educativos, como o cineasta Humberto Mauro (à esquerda, no desenho) e Roquette-Pinto.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/

sábado, 26 de janeiro de 2013

Como preparar seu filho para o Ensino Fundamental 1



Quando as crianças deixam a educação infantil e ingressam no Ensino Fundamental 1 é inevitável pensar: "meu filho já não é mais um bebê". E é natural que nesse momento apareçam também algumas dúvidas sobre como ele se sairá nesse novo momento de sua vida de estudante. De fato, a entrada no primeiro ano traz uma série de mudanças na rotina escolar. As brincadeiras ainda terão seu espaço, mas seu tempo será diminuído enquanto a hora de estudar ganhará mais importância. Na mochila, a boneca ou o carrinho ainda poderão entrar em alguns dias, mas dividirão espaço com livros e cadernos. As responsabilidades, aos poucos, também vão crescer: haverá mais lição de casa, provas e notas. Todas essas mudanças, porém, não devem ser encaradas como um problema. Elas fazem parte da evolução natural e saudável da vida da criança. Clique aqui para ler mais!!


sábado, 12 de janeiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

12 dicas de literatura afro-brasileira e africana


Literaturas que valorizam a diversidade étnica e cultural afro-brasileira e africana são uma ótima alternativa para abordar os conteúdos exigidos pela lei 10.639, que obriga o ensino da “História e Cultura afro-brasileira e africana” nas escolas de Ensino Fundamental e Médio das redes pública e privada de todo Brasil. Veja 12 dicas de livros recomendados para pais, filhos e professores sobre o tema.

Potiguares são medalhistas de ouro na Olimpíada de Língua Portuguesa


O Rio Grande do Norte foi para a final da Olimpíada de Língua Portuguesa nas quatro categorias do concurso e venceu em 'artigo de opinião' e 'poema'.
O poema vencedor é de autoria de Henrique Douglas de Oliveira, de 12 anos, natural de José da Penha. Aluno da Escola Municipal Ariamiro Germano da Silva, ele contou em verso a vida do pai vaqueiro e como a chuva é bem recebida por quem vive no sertão. O poema 'Ôde Casa?!' fala do lugar onde Douglas cresceu. A missão dele era passar para as rimas o cheiro, a cor, os detalhes da zona rural onde nasceu, a 400 km da capital.
Outro orgulho é a natalense Taiana Cardoso, de 17 anos, aluna da Escola Estadual José Fernandes Machado, que fica na capital. Ela venceu na categoria 'artigo de opinião' com o texto 'Natal: Noiva do Sol, Amante da prostituição'. Com um tema polêmico, a estudante usou o apelido de Natal, 'noiva do sol', para contrapor com outra realidade da capital: o turismo sexual.

Fonte:
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2012/12/medalhistas-de-ouro-na-olimpiada-de-lingua-portuguesa-chegam-natal.html 

'NATAL: NOIVA DO SOL, AMANTE DA PROSTITUIÇÃO.'



A natalense Taiana Cardoso, de 17 anos, aluna da Escola Estadual José Fernandes Machado venceu na categoria 'artigo de opinião' com o texto 'Natal: Noiva do Sol, Amante da prostituição'. Com um tema polêmico, a estudante usou o apelido de Natal, 'noiva do sol', para contrapor com outra realidade da capital: o turismo sexual.


“Eu escolhi esse tema porque moro em Capim Macio, na zona Sul de Natal, e vejo a cada esquina a prostituição. E em Ponta Negra, onde estudo, tem ainda mais. É lá onde se concentram os hotéis e os turistas. Em Ponta Negra estão os principais catões postais de Natal: O Morro do Careca e o turismo sexual. Isso precisa acabar”, defendeu Taiana.
 
Natal: Noiva do Sol, Amante da Prostituição

É evidente o motivo pelo qual a cidade do Natal, é conhecida como Noiva do Sol. Tudo se deve às belas praias aqui existentes, ao céu quase sempre ensolarado, ao clima quente e convidativo. O inimaginável, no entanto, é o que se esconde à noite nessas mesmas praias: o turismo sexual, que dá a cidade a alcunha de Amante da Prostituição.
Nas praias, às sombras dos coqueiros, há mulheres e até garotas - pasmem - à espera de que os turistas, principalmente os estrangeiros, venham procurá-las. Uma realidade vergonhosa não somente para os habitantes daqui, como eu, mas para todos os brasileiros. Sendo assim, é coerente questionar: por que a indústria do turismo sexual tem um crescimento exponencial que desafia toda sorte de organizações, bem como o poder público?
O prostiturismo é, muitas vezes, estimulado pela nata natalense: donos de hotéis, de agências de turismo, de empresas de táxi, todos lucram com a prática, chegando até a anunciá-la mundo afora. Por mais inacreditável que pareça, os cartões-postais da cidade, agora, vão além do Morro do Careca e, à proporção que a publicidade aumenta, crescem também as sórdidas estatísticas, segundo uma pesquisa da UNICEF: a exploração sexual está presente em 930 centros urbanos brasileiros dos quais 436 são cidades nordestinas, sendo Natal a líder, paraíso do sexo fácil.
É muito comum ouvirmos comentários de que a culpa da prostituição é das próprias mulheres submetidas a essa vida. No entanto, dificilmente é citada a maior causa, provavelmente, de muitas se iniciarem nessa profissão: a sobrevivência. Uma pesquisa realizada pelo setor de Ciências Humanas da UFRN constatou que as mais movimentadas zonas de prazer, dentre as 29 já conhecidas pela polícia civil no município, são a Rua do Salsa e a Av. Roberto Freire, ambas situadas em um dos bairros mais nobres da cidade, onde boa parte dos turistas se hospeda.
André Petry, renomado jornalista, em artigo para a revista Veja, defende a regulamentação da prestação de serviços sexuais como profissão efetiva, dizendo ser essa a única maneira de retirar as prostitutas da míngua. Em minha opinião, essa não é a solução mais viável, pois não basta dar condições de trabalho a quem usa a prostituição como meio de sobrevivência. O que deveria ser defendido era a abolição desse tipo de serviço, posto que é visto pela maioria como algo degradante e que fere a dignidade de quem o pratica.
Vale ressaltar, também, que tal prática se associa concomitantemente à violência, ao uso de drogas, o que é confirmado pelos dados da pesquisa da ASPRORN (Associação dos e das Profissionais do Sexo e Congêneres do Rio Grande do Norte). Segundo ela, mais da metade das prostitutas utilizam algum tipo de psicoativo, entre os quais estão o álcool, o crack e a cocaína. Além disso, essa mesma parcela já sofreu ou infligiu algum tipo de violência. Um dado arbitrário à ética.
Infelizmente, frente a essas circunstâncias, está o descaso de parte da sociedade natalense e do poder público para com a problemática. Penso que esse desinteresse se dá devido à relação direta que a cidade do Natal tem com a indústria do turismo sexual. E, em razão do turismo ser a principal atividade econômica da capital, o raciocínio é simples: garotas de programa atraem visitantes que, por sua vez, injetam dinheiro na economia.
A prostituição é um problema de ordem social e coletiva e, nesse contexto, é preciso a formação de uma aliança entre os cidadãos potiguares e as instituições públicas responsáveis no intuito de que sejam elaboradas medidas que evitem a entrada de novas mulheres e jovens nesse mercado ilícito, tais como a fundação de mais escolas técnicas, no ímpeto de profissionalizá-las.
Outra medida a ser tomada seria a fiscalização do prostiturismo pela polícia, além da intensificação do cumprimento das leis que combatem a questão. Sendo assim, unidos - Estado e sociedade - possivelmente, poderemos evitar a consolidação do título de "Amante da Prostituição" e invalidar o dito do grande mestre Câmara Cascudo de que o potiguar só está de acordo quando ouve ou narra anedotas.

ESLSongs : A collection of song lyrics to teach English vocabulary and grammar in the ESL classroom

Fonte:  https://www.eslsongs.com/bands/the-beatles/